Estátua de Vera Cruz.

Uma bela obra de arte feita metade de mármore branco e a outra de obsídio, ela mostra um Anjo, feito com o material negro, Obsídio, e um Demônio, feito de um material branco, o Mármore, apertando as mãos, dois filetes de água circudam suas cabeças, e uma fonte d'àgua circunda a estátua, uma gigantesca Cruz de prata está erguida atrás dos dois, perto dali não há nada se não uma lixeira, uma velhinha vendedora de doces, e a porta de entrada para o castelo, e me parece que os monstrinhos e as monstrinhas sapecas estão usando este lugar para namorar... danadinhos...




''Oi Querido/a, eu sou Babayaga, sou apenas uma Elfa muito velhinha, sou muito amiga de outra velha bruxa hermitã, o bom Senhor Jerripher me deixou vir morar no castelo, e eu faço doces para vender para pagar minha estadia, mas o Senhor Jerripher se recusa a aceitar que eu o pague, bom, acho que você deve estar cansado de ouvir sobre a vida de uma velha elfa como eu... então, pode escolher o que quiser, os produtos mudam todo mês!!''

Caramelo Derretido Pegajoso: CR$ 2,00
Sorvete Carnívoro: CR$ 4,50
Vitaminas Explosivas: CR$ 3,20
Chapéu de Bruxa Comestível Sabor Surpresa: CR$ 7,50
Feitiço do Sabor: CR$ 5,00

OBS: Para comprar os produtos da ''Loja de Doces Babayaga'' é necessário só interagir com a personagem e pedir o
produto.

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Legenda: Narração, ''Pensamento'', Fala de Jack, Fala dos Outros, Citações Mágicas.

Aquele dia estava realmente frio, o vento não ajudava nem um pouco, por isso, eu usava meu terno branco puro e por cima dele uma capa igualmente alva, ajeitei meu chapéu para que ficasse meio torto em minha cabeça, esse era meu próprio jeito excêntrico de ser, eu então coloquei meu anel, engastado com uma Safira, que continha um número 3 por dentro, e então segui a pé pelo castelo até a estátua de Vera Cruz, pois precisava falar urgentemente com minha Vice e Amiga de longa data, Sophie, ao passar por Lorelei e Mimi na entrada, sorri para elas, que me cumprimentaram com uma leve reverência, ''Ser o Diretor é ótimo''; Eu então cheguei à estátua, comprimentei Babayaga, e depois reparei que Sophie já estava a minha espera, ela se virou para me olhar, e estranhou que eu estivesse com meu guarda-chuva alaranjado aberto, apesar de não estar chovendo, mas ela nem perguntou, ja me conhecia, ela então apontou uma minúscula falha na estátua, eu então apontei meu guarda chuva para a falha e murmurei algo baixinho, e a rachadura se fechou, eu então me virei para Sophie e disse: - O que você gostaria de falar comigo mesmo?

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Legenda: Narração, ''Pensamento'', Fala de Jack, Fala dos Outros, Citações Mágicas.

Sophie me encarava com um rosto esquisito, eu sabia que ela estava tentando esconder seu nervosismo, eu então dei as costas para ela e andei dois passos adiante, então apoiei o guarda-chuva sobre meu ombro e comecei a falar: - Nem adiante se preocupar com isso Sophie, é natural, as pessoas estão se precupando menos e menos com a educação, e isto está criando monstros violentos e desprovidos de sentidos além de sua fome, e é por isso que a AED (Associação dos Esquadrões de Defesa) existe, Porém, devemos lembrar do motivo pelo qual esta escola foi fundada, perseverança, é sempre um valor que temos que levar conosco, contanto que um aluno se apresente no primeiro dia, isso vai ser ótimo, vai ser mais um salvo da selvageria de nosso mundo, e estas são palavras do primeiro diretor e fundador desse colégio.... EU Mesmo!~ sorri então e dei minha tradicional piscadela com um olho só, era incrível a velocidade com a qual eu podia ficar sério e voltar ao normal.

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Legenda: Narração, ''Pensamento'', Fala de Jack, Fala dos Outros, Citações Mágicas.

Sophie me encara com sua habitual cara inexpressiva, foi assim que percebi que seu nervosismo tinha acabado, ela então me pergunta sobre o vilarejo, e eu a respondo: - Bom, está tudo bem, por sorte o incidente com o lobisomem no mês passado não provocou muitos danos, a maioria dos aldeões, é claro, não sabem de nossa existência, mas os que sabiam solucionaram o problema, e mesmo o Lobisomem tendo sido visto, continuou como uma da várias lendas dos humanos, bom, pena, pois nunca voltarão a ver aquele Lobisomem, a última pessoa a vê-lo foi a ponta de meu florete, enquanto trespassava seu coração, óbvio. Eu então me ajeitei e olhei novamente para Sophie, pois sabia desde o começo que não era sobre aquilo que ela queria saber, eu então baixei o tom de minha voz e apontei com a cabeça para alguns alunos que estavam ali perto, - Sugiro que continuemos nossa conversa na sala de reuniões, ou na próxima reunião do Conselho das Espadas, você decide. Eu então a saudei ajeitando meu chapéu, e saí dali.

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Legenda: Narração, ''Pensamento'', Fala de Jack, Fala dos Outros, Citações Mágicas.

Chego a estátua, lugar muito calmo, o qual me deixa em paz, para ler e preparar minhas aulas. Como o dia estava um tanto quanto quente, resolvo comprar um sorvete com Babayaga, peso o produto, dou-lhe o dinheiro e vou em direção a estátua, passo pelo diretor Jack, aceno-lhe com a cabeça e ele responde, chego na ponte sento em um banco de mármore na sombra, que se encontra perto da fonte, abro meu livro sobre damas de ferro na página 83, a qual parei de ler noite passada e me desponho a retomar minha leitura.

Me aproximo de Babayaga e lhe dou os CR$ 7,50 equivalentes à um chapéu de bruxa comestível, eu os amava, o fator de terem sabor surpresa era bem mais divertido, e outro fator era o tamanho, tinha as proporções de um chapéu de bruxa normal - confirmado por Blair - eu então dei uma mordida, e para minha surpresa, era o meu sabor predileto, Curry, não o provava a anos!


Após recuperar-me do estado de euforia espero por Luke e os outros enquanto sento próximo à fonte.

Atravesso a porta do corredor de entrada, dou um oi para Babayaga e então me dirijo à saida, confiante, determinada, chiquérrima, e então me deparo com Gary sentado com cara de orifício anal de um rato, eu me sento ao seu lado e o cumprimento: - Olá Gary! suas feridas já sararam?

Enquanto esperava por meus companheiros, me deparo com uma bela silhueta de uma mulher, de início não a reconheço, mas quando ela se aproximou, percebi que era Hildegarde, a guarda-costas da enfermeira, a Srta. Valliére, ela me perguntou se minhas feridas haviam melhorado, e então respondi: - Sim, Cattleya sabe mesmo como tratar ferimentos! mas noto que no momento no qual eu me referi à enfermeira pelo nome, Hildegarde me olhou como se as chamas de sua fênix interna me queimassem. Ela me pediu para não me referir à Madame Valliére por nome novamente, e eu jurei não o fazê-lo, mas um segundo depois, me lembrei de uma pergunta que eu queria fazer há uns meses atrás, quando ambas vieram morar no castelo e a Srta. Valliére havia virado nossa enfermeira-chefe: - Hum... Hildegarde... será que você poderia me dizer, se não for pessoal, o motivo da Madame Valliére ter uma guarda-costas?

Enfim alguém havia feito a pergunta de um milhão de dólares, respirei um pouco, pensando se deveria ou não responder, mas como sabia que o jovem Crawford era um bom estudante, sentei mais perto dele e sussurrei em sua orelha: - Bom... Madame Valliére tem... uma grande quantia monetária, ela é a próxima da linha para receber a fortuna da família Valliére, mas fugiu de casa para realizar seu sonho de se formar em medicina e tratar de monstros doentes, veja, seu pai é um homem muito severo, seus planos para a Madame eram que ela se casasse com um humano rico, para que a empresa da família florescesse mais ainda, mas a mestra não quis isto, e eu não podia deixar ela sozinha... podia?

Gary então me encarou, com sua mandíbulo quase tocando o chão por um momento, mas então ele se recompôs e disse que entendia, logo após isto seus amigos chegaram e eu me despedi deles, pois tinha minha missão, confiada a mim por Madame, para cumprir... comprar pão.